sábado, 15 de outubro de 2011

A RELIGIÃO É UM EQUÍVOCO DATADO

É uma forma de dominação! Por séculos, se usam várias escrituras ditas sagradas (bíblia, alcorão...) para "catequizar" nossos jovens.
É uma maneira doentia de manterem o controle sobre nossos impulsivos herdeiros.
O jovem não tem saída, e tem que seguir o que é ensinado, para no futuro ser mais um adulto igual à maioria.
"Todos nascemos originais e morremos cópias", dizia o adágio...
Talvez seja esse o maior papel das religiões, que é conter, domar, lapidar o ser tosco que é o ser humano quando é ainda jovem e ignorante...
E o pior é que funciona! A maioria da população inocentemente fica enredada ainda jovem nas respectivas mitologias de cada cultura.
É bem da cultura dos povos, crescerem já com religião definida, nivelando por igual os comportamentos de sua sociedade.
Tudo isso é um erro desnecessário, um equívoco, e é realmente uma pena, pois para uma formação ideal, bastaria uma boa educação.
Uma boa educação pouparia as pessoas de infinitas neuroses, pavores e sofrimento, MUITO sofrimento.
Não existiriam culpas, pecados, punições ou castigos infernais, afinal NÃO TEM NADA A VER conviver com essas coisas!
Para algum consolo, parece que a tendência a longo prazo é o fim das religiões, já que inevitavelmente o homem aprende cada vez mais, ficando + esperto.
A própria tecnologia já iniciou esse processo, com a popularização das informações. Agora é uma questão de tempo: 2 ou 3 gerações, talvez...
Quando essas novas gerações alcançarem um mínimo de "massa crítica" cerebral, haverá um "click", um corte com essa "tradição" absurda.
A pessoa de fé virá a ser minoria, pois tal modo de ser não caberá numa sociedade mais lúcida, mais inteligente, mais culta.
As superstições do passado serão lembradas como por exemplo, a escravidão, sinal óbvio de um homem mais primitivo, de mente mais simplória, e hoje é unanimidade que não pode existir.
Somente atingindo esse patamar evolutivo, o homo sapiens realmente fará jus ao nome da espécie.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NENHUM MÉRITO X ALGUMA CULPA

Eu não escolhi ser um cético.

Eu simplesmente não pude "fazer nada", se através de busca por informações e verdades, desenvolvi algum raciocínio lógico e terminei aos poucos mudando meu estado de crédulo para cético.

Mas não considero isso grandes coisas, nem coisa de mérito, por ser algo intuitivo e relativamente fácil de se fazer sem grandes esforços mentais.

Também não considero que os que têm fé desde jovens E AINDA CONTINUAM depois de velhos tenham grandes méritos por assim serem.

Se eles não conseguem concluir o pensamento cético OU NÃO O QUEREM, só posso atribuir, isto sim, alguma CULPA por desprezarem um assunto de tamanha importância, fechando os olhos a tantas evidências (ou falta de... dependendo do ângulo em que se aborda o assunto).

Resumindo: Os céticos não têm méritos nem culpa por serem assim, já os crédulos (mais velhos) também não têm méritos, mas sim CULPA por ficarem no mesmo marasmo de sempre... recusando-se a pensar!

Corolário:
Alguém em estado cético está em melhor posição em relação a alguém em estado crédulo.